Uma das missões desta FENASOJA é mostrar como ela é feita.
Esse é um dos papéis do presidente Elias Dallalba compartilhado com seus 31
presidentes de comissões, seu vice-presidente e seu coordenador. Esta edição
ficará marcada pela premissa, pelo trabalho e pelo envolvimento regional.
Elias conta que conheceu a FENASOJA quando tinha 10 anos, ao
vir de Porto Mauá para Santa Rosa com um casal de vizinhos de seus pais. "Me
convidaram para fazer companhia para um sobrinho. Nunca tinha saído do interior
e quando entrei no parque de exposições foi como entrar na Disney pela primeira
vez", disse. Para Elias, era algo muito grande, deslumbrante... um sonho. "E
aí, eu e o menino fizemos uma proeza. O tio dele nos deu dinheiro para brincar
e fomos ver a 'Monga' uma mulher que se transformava em macaco. Aquilo foi um
negócio tão aterrorizante que até hoje tenho pesadelos com aquela mulher
virando macaco e aquele macaco virando mulher (risos)".
Dallalba quando criança não imaginava que, anos mais tarde,
ajudaria a fazer a FENASOJA. "Acredito que o meu encantamento quando menino me
motivou a aceitar, em 2012, o convite para ser um integrante da Comissão de
Infraestrutura. Não parei mais! Nas edições de 2014 e 2016, fui o presidente da
Comissão de Infraestrutura. E para 2018 veio o convite para ser
vice-presidente. Quando me convidaram, fiquei em choque. Não entendi o porque,
mas tem momentos na vida que a gente não questiona, simplesmente se entrega. O
importante é fazer parte da FENASOJA, não importa o cargo. E aí a pergunta é:
por que a gente aceita ser voluntário? Não existe uma explicação. Você ajuda
sem saber o porque. É uma força que nos move e que faz muito bem para o
coração", salientou.
Elias destaca que como vice-presidente, mesmo depois de
muitos anos na FENASOJA, entendeu que a feira só é sucesso por causa das
pessoas. "Ela só dá certo porque as pessoas fazem acontecer, são competentes e
comprometidas. Nossa equipe não foi escolhida simplesmente por suas
competências técnicas. Todas as pessoas que estão compondo a FENASOJA 2020
foram escolhidas pelo coração, voluntários que tem amor em ajudar, fazem a
diferença e tem paixão por ela", declara.
O atual presidente, nos dois anos como vice, se preocupou em
entender o sistema, o processo de administração, como funcionava e o que podia
ser melhorado. "Várias ações administrativas estão acontecendo agora por causa
dessas observações. Eu sou apenas o presidente, que nada mais é do que uma peça
no tabuleiro. Fazemos um conjunto, um grupo que se completa", enfatizou.
Questionado sobre o desafio, ele não pensa duas vezes em
dizer que quer fazer uma feira que transforme a região e impacte positivamente
na vida das pessoas. "Precisamos desmistificar essa história de que a FENASOJA
pertence à cidade de Santa Rosa. Ela pertence à nossa grande região e vamos
deixar isso claro para os municípios vizinhos".
Prova disso é o apoio às feiras nas cidades próximas, que
culminou na criação da Associação de Feiras da Grande Fronteira Noroeste -
Integra.
Outro objetivo é impactar de forma positiva a comunidade, com
ações como, por exemplo, o projeto Orgulho Nacional, as melhorias no parque de
exposições, o apoio à Brigada Militar, o cercamento eletrônico e tantos outros,
onde a FENASOJA entra como parceira.
"Nós, voluntários, junto com nossas famílias, estamos fazendo
um trabalho para deixar bons frutos e que a comunidade possa usufruir disso. O
legado será a construção do Espaço FENASOJA, de dois pavilhões no parque de exposições
e o plantio de árvores. Isso tudo é realidade graças ao trabalho e apoio destas
pessoas, entidades e do poder público", reiterou.
Questionado sobre sua maior aspiração com relação ao evento
que se aproxima, Elias afirma que espera que os visitantes sejam surpreendidos
com tudo o que estiver acontecendo dentro do parque. "Desejo que os visitantes
e expositores sintam a emoção que senti quando menino e que sentirei ao iniciar
oficialmente a FENASOJA 2020, no dia 01 de maio. Que eles se inspirem na nossa
paixão por fazer e absorvam este espírito de mudança, de proporcionar algo
diferente para nossa região", concluiu.