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29 de Abril de 2018

Caminhos da Soja revelam história da região na Fenasoja 2018

Um convite a revisitar o passado e visualizar as propostas para o presente e o futuro é feito aos visitantes da Feira Nacional da Soja (Fenasoja 2018), que acontece no Parque Municipal de Exposições Alfredo Leandro Carlson, em Santa Rosa. Na história da agricultura no desenvolvimento regional, difícil não se ater a detalhes que nos remetem aos tempos de colonização de Santa Rosa e deixar de sentir-se parte e lembrar-se de histórias vividas pelas famílias que escolheram a região como local de viver. Nessa história destaca-se a evolução da agricultura, com ênfase no grão que dá nome à feira e impulsiona a cadeia econômica da região, a soja.


São 12 cenários em 500 m2, ao lado do Pavilhão 12 e do espaço da Indústria e Comércio. Para a organização dos cenários, contou-se com o envolvimento da equipe regional e municipal da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, com o apoio de extensionistas de diferentes pontos, assim como cedência de materiais pelo Museu Municipal de Santa Rosa, agricultores e empresas da região, reforçando a riqueza de detalhes do local em aproximadamente 2 mil peças expostas. 


Em um primeiro momento se é recepcionado em um pátio bem organizado, onde se destacam o embelezamento de arredores em um contexto de bem-estar no meio rural, além de objetos curiosos como um chuveiro de lata e uma "máquina de lavar roupa" manual totalmente de madeira. Os Caminhos seguem pelos aposentos de uma casa com objetos das primeiras décadas do século passado. Na Cozinha, as memórias são ativadas com os móveis, detalhes decorativos e utensílios muito comuns nas residências locais no passado, como o moedor de pimenta, a cristaleira, o balcão com grandes divisórias para guardar mantimentos como farinha, arroz e banha, assim como um rádio antigo, um dos principais meios de acesso à informação no meio rural ao longo das últimas décadas. Na sala e no quarto, os móveis, objetos e vestuário também remetem à história das famílias que colonizaram a região.


O trajeto segue em um galpão antigo, com cenários que contém equipamentos como foice, garfo, rastel, canga, enxadão, machado, fumigador de formigas, plantadeira manual, ferramenta de madeira usada para fazer canteiros, pé de cabra, desfiador manual de lã e a tradicional foicinha para colher soja. Trilhadeira e carroça também estão expostos. No arquivo fotográfico do Museu Municipal são reavivados aspectos cruciais e curiosos da história, a exemplo de fotos de algumas das primeiras famílias que chegaram à sede da Colônia Santa Rosa, nos primeiros anos de 1900, primeiro desfile após a emancipação, a cidade antiga em volta da Praça da Independência, Comissão de Terras, surgimento da Sociedade Hospitalar de Caridade, ginásio misto Liminha, manifestações de agricultores, entre outros fatos marcantes. 


Os Caminhos seguem revelando a relação da soja com a cadeia da suinocultura local, seja para a produção de autoconsumo ou, mais tarde, no estabelecimento de grandes frigoríficos e agroindústrias. 


Os primeiros passos da comercialização e industrialização da soja produzida na região e a ascensão do cooperativismo também estão representados em cenários. O surgimento da Ascar, em 1955, recebe destaque em um contexto de consolidação do crédito rural e reforça-se a sequência do trabalho plural de assistência técnica e extensão rural com a criação da Emater, em 1977. Alguns dos destaques das ações desenvolvidas pela Emater/RS-Ascar também estão apresentados. 


Os Caminhos apresentam ainda, a importância econômica e social da soja e seu uso diversificado, estando presente em inúmeros produtos à disposição nas gôndolas dos supermercados.  A evolução do manejo, uso e conservação dos solos, dos maquinários usados e de práticas como o Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIP/MID) na cultura da soja também estão representados. 


No contexto atual da agricultura familiar recebem destaque o empreendedorismo de agroindústrias e suas formas de legalização, além de orientações em relação ao saneamento rural, uso de plantas bioativas, bem-estar da família, bovinocultura de leite e apicultura, com destaque para a criação de abelhas sem ferrão. 


Os cenários dos Caminhos da Soja podem ser visitados diariamente, das 10h às 22h, até o dia 06/05.

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